sábado, outubro 09, 2010

A cada minuto nasce um pedacinho de esperança...


"Adoro crianças. Acho que é porque sou uma".

"Vc não é criança!"

"Sou criança sim.
Criança tem fé nas pessoas, na vida e no amanhã.
Criança não tem medo de cair.
E também não teme levantar, recomeçar...
Sou criança sim."

quinta-feira, agosto 26, 2010

Divagações de fim de noite...

Dance...
Dance comigo.
Cola seu rosto no meu e finja que o tempo não existe.
Pega na minha mão e vem.
Consegue ouvir meu coração?
Eu consigo até ouvir sua respiração.
Sonho com sua voz no meu ouvido, você respirando baixinho, a voz ofegante e trêmula.
Mais lento!
Dance como se o mundo fosse acabar amanhã, mas, só amanhã.
Hoje a noite é nossa.
Só dance...
Quero sentir seu corpo colado no meu.
Vamos dançar até que nossos movimentos sejam um só.
Até que eu consiga fazer parte de todo o seu desejo. Seu pensamento não me pertence, e quero que seja assim.
Mas, seu desejo, ahhhh, seu desejo.
Quero todo para mim como se hoje só eu existisse.
Feche os olhos. Esqueça de todo o resto do mundo.
Não importa a música. Não importa o público.
Só dance...
(...)

É...
Quero um pouco mais de romantismo na minha vida.

Sobre tantas coisas...

"Revivendo fantasias, superando frustrações..."

Sou impulsiva, sou canceriana, sou sentimento. E sou palavras. Ahhhh, como sou de palavras. Às vezes falo bem mais do que deveria, muito mais do que gostaria. Então, me apego sempre na permissão do coração porque ele torna tudo possível. E o que a gente faz com o arrependimento? Bota no bolso, leva e coleciona?

Sei lá.. Só sei que não consigo conviver com a dúvida do "poderia ter sido". Quer saber? Já aprendi a me consertar, a pegar o coração e remendar. Já aprendi a simplesmente me levantar. E me permito errar. E me permito viver. Mas, aprendo com meus erros. E se não me faz bem, não dou espaço. Sei até onde eu posso ir porque sei o tempo que levei para levantar a cada vez.

Não consigo sentir pelos outros, viver pelos outros, decidir pelos outros. As escolhas das nossas atitudes são sempre tão pesadas. E quem arca com o preço somos nós. Só nós. Mal sei o que eu penso e o que eu quero. Mas, sei o que eu não quero. Sei sim. Já vivi o suficiente para aprender a dizer não. A não querer e a não viver, quando não me é conveniente e por maior que seja a tentação.

Aprendi a ser um pouco egoísta com o tempo. Sabe? Respeitar mais a mim e me poupar de certas dores. Não estou falando de não viver. Mas, de saber viver. Certo que, saber, de verdade, ninguém sabe. A gente passa a vida inteira colecionando frustrações. No fim da vida, o coração tá um remendo só. Mas, se não fosse assim, não tería sido uma vida. Teria sido uma janela, por onde a gente viu o mundo passar e não fez nada. Essa coisa toda é muito complicada.

Vivendo e aprendendo...

quarta-feira, agosto 04, 2010

Devaneios de fim de noite...

"Boca pra te provar
Noites pra te perder
Mapas pra te encontrar..."


Fim de noite. Copo cheio, Corpo cheio. Coração pulsando, sem ritmo, sem rumo, com pressa, com sede de vigor. Nessa eterna busca por uma companhia, a sempre incerta neutralidade na busca toma conta, se faz presente. Eu sei o que quero de alguém? Será que sei? "Não. Não tenho um tipo definido..."

Que piegas! Que mentira! A gente pode não saber o que quer. Mas, o que a gente não quer, a gente sabe. E não adianta procurar num outro a personificação de todos os seus desejos. Ahhh, a frustração é cruel. Fatídica e crua. Sólida. Amarga. Não. Não adianta procurar o príncipe encantado, aquele que reúne todos as qualidades que um homem possa ter de mais perfeitas. Isso é de uma injustiça sem tamanho.
Não transfira pro outro a responsabilidade pela sua felicidade. Isso é injusto. Com o outro e com você. Aprenda a beleza do amor por si. Invista em você. Goste de você. Use todo esse sentimento que aguarda por um destinatário em seu favor. Difícil? Não. Basta querer.
Sempre disse que as pessoas se apaixonam por outras não por ter nas suas qualidades algo de imprescindível, de incrível. Acho que as pessoas se aproximam de outras pelo grau de tolerância que tem aos seus defeitos. Tolerância, nesses casos, fala mais alto que o encantamento. Na verdade, o prazo de validade é diferente.
Só abra as portas e deixe alguém entrar. Essa receita de bolo que ensinam nas revistas femininas e que prometem um amor em 7 dias não funciona. Relacionamento é vida. Leva tempo pra acontecer, pra se solidificar. Pode nem acontecer mas, e daí? Vai deixar de se sentir viva por isso?
Sou independente e dizem que isso assusta. Sou alta, isso também assusta. Sou comunicativa e isso também assusta. Sou conhecida e isso também assusta. Sou bonita e, pra variar, isso assusta...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, já sei.

Preciso de um homem corajoso! ;)

segunda-feira, agosto 02, 2010

A arte de dividir o EU

Posso não saber muita coisa. Posso não ter certeza do que quero. Mas, sei o que não quero. Sei o que não devo. Sei o que não posso. E também sei quais as regras nesse jogo da vida que eu vou quebrar.
Sempre quebrei várias, já vivi de maneira desregrada e aprendi, a duras penas, a arte de recomeçar. E eu acho isso de uma grandeza absurda. Algo acontece, alguém te incentiva, a maturidade bate a porta ou simplesmente um estalo acontece: Preciso mudar! E aí a gente enche o pulmão de forças, levanta as mangas da camisa, se prepara pra suar e... se mexe.
É, isso mesmo, se mexe. De nada adianta querer que a vida se desenhe na nossa frente. Caso a gente não tome a iniciativa, as coisas não vão acontecer. Ou, se acontecerem, é bem capaz de não ser "bem assim" como a gente imaginava. Acho mesmo que esse tal de destino a gente que escreve. Sempre digo: "a vida é feita de escolhas", "cada escolha uma renúncia".
Há tempos resolvi recomeçar. No fundo do meu poço tinha uma mola e eu pulei o mais alto que pude. Dei uma virada impressionante na minha vida. E o mais gostoso disso tudo é que eu me sinto na obrigação de dividir o que de importante eu tenho aprendido com essa loucura que se chama vida e com quem eu encontro pelos cruzamentos, pelas ruas. Eu posso não ter vivido tudo ainda. Mas, aprendi que devemos SIM aprender com os erros dos outros (e se eu tivesse levado esse conselho da mamãe a sério eu teria evitado muitas coisas ruins). Mas, Ô cabecinha dura, só aprende na marra. Mas eu insisto em tentar fazer com que outros aprendam com o que eu errei. Tenho em mim essa característica: Sou superprotetora, sou leoa, sou fera.. Gosto de cuidar. É de mim isso. E de tanto apanhar na vida, aprendi a ser desconfiada. E queria tanto que os meus próximos aprendessem isso comigo...
Mas, cada um faz da sua vida o que quer, aprende o que quer, ouve o que quer.
Mas, eu divido.. Ahhhhhh, eu divido.
Pegue a parte que te cabe e seja feliz. Do seu jeito, aprendendo como quiser, agindo como quiser, fazendo o que quiser e lembrando sempre que a gente colhe o que planta, independente do que seja.
E continuo tendo como objetivo a busca pela felicidade.
Acho que a gente nasceu sim pra ser feliz. Essa busca pela felicidade é obrigatória.
E, quer saber? Faz a vida mais bonita, dá sentido, dá ânimo, dá fôlego pra gente seguir em frente quando tudo parece pesar...

quinta-feira, julho 22, 2010

"Andar com fé eu vou que a fé não costuma faiá..."

Abri o msn agora há pouco... Dei de cara com uma mensagem offline da minha mãe, que está longe. Mas, o que mais me chamou a atenção na mensagem foi o subnick que ela usava. "Obrigada Senhor... Por me apoiar, por me fazer sentir tão amada, por me fazer sentir ser a filha predileta por tantas bençãos e tanta força".
Eu creio em Deus. Muito. Com força. Com todo o meu coração. Com fé. E respeito quem não acredita, quem acredita em um outro Deus, quem tem Deus com outro nome, quem acredita em outra religião.
Mas acho simplesmente lindo o lance da fé.
Fé em Deus, fé num amanhã diferente, fé nas pessoas, fé num sentimento, fé nos amigos, fé nos desejos, fé nos objetivos, fé no futuro, fé no amor, fé em si... Fé, fé, fé. Palavra pequena e de uma força imensa.
Uma força que sai da alma e enche a vida.
A nossa vida a gente faz.
A nossa história a gente escreve.
Tenha fé!
Nem que seja na sua força de mudar tudo, de começar de novo...

"Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha em fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...

(...)

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!"

quarta-feira, julho 21, 2010

Cadê as PESSOAS?

Cansada. Dia cheio. Vida atordoada. Satisfação. Trabalho feito. Sorriso no rosto. Desgaste... Parece uma rotina injusta.
Assim acabava mais um dos meus dias. Não vazios. Não sem propósitos. Mas, incompletos.
De repente, no twitter, me pego atendendo à indicação de Bruno Mazzeo e lendo o texto de Pedro Neschiling . Poderia dizer, de maneira simplória, que concordo com ele. Mas, melhor que isso é me unir ao coro do qual ele faz parte. Um grupo de vozes que clamam por "vida na vida" e pelo fim da existência barata. Às vezes procuro pela humanidade das pessoas. Parece que sentir virou motivo de piada e que todos se deixam invadir pelo fantasma da indiferença. Não quero. Não vou. Não posso ser assim. E me faz um bem danado saber que existem outros que pensam como eu.
Parabéns Pedro! Você pode ter ido dormir triste. Eu, ao contrário, vou dormir feliz. Você me deu um sopro de esperança. Esperança em dias diferentes, feito por pessoas diferentes...

terça-feira, maio 18, 2010

Já pode gritar?

"Me cansei de lero-lero.

Dá licença mas eu vou sair do sério..."

(Rita Lee - Roberto De Carvalho)


Sou, seguramente, uma pessoa menos desvairada, mais intensa - isso é possível? - e mais prudente. Esse lance de prudência a maturidade me ensinou, aos trancos e barrancos. E eu ainda estou aprendendo. Sou um pouco mais por mim e não alimento - falsas - esperanças de que as pessoas mudem da noite para o dia para se adaptar ao seu modo de vida e aos seus gostos. Também não tenho o menor saco para me imaginar "fazendo fita" para agradar uma meia dúzia de pessoas que se acham no direito de avaliar a vida de alguém, dar nota por ela e fazer com que essa avaliação determine ou não a sua inserção em um uma determinada roda social.
Não. Não sou antipática. Aliás, sim, sou um pouco. Tenho que confessar. Perdi a vergonha de assumir publicamente gostos e desgostos. E acredito piamente que as pessoas se aproximem ou se afastem por agrados e desagrados em comum. Ninguém é obrigado a me aturar. Nem eu sou. Não faço questão de fazer parte dessa sociedade hipócrita que finge te estender a mão, te fazer convites e querer sua presença só porque você - pseudo - faz parte de um seleto grupo de pessoas cujo poder fazem as vezes de alma.
Minha profissão me exige cautela no trato social. Lido com um público que faz de conta que gosta da sua companhia quando, na verdade, só se aproxima de você se precisar dos seus préstimos. Que vergonha! Por isso, aprendi a lidar com essas cartas. Visto uma - armadura? - fantasia de moça calma, pacata e desprovida de opinião própria, cuja conversa sempre irá girar em torno das rodas sociais, das roupas - que não faço idéia de onde saíram - adotadas pelas socialites e do "puxasaquismo" que molda a atuação dos envolvidos direta ou indiretamente com a política. E olha que isso é uma dureza!
Para tal, me muno diariamente de toda cautela do mundo, me drogo com as pílulas de paciência que consegui com meu médico - VIDA - e parto para a luta. E me pego às voltas com a seguinte questão: Até onde eu engano e eles acham que eu sou EU? Quem me conhece sabe muito bem o que eu penso, mas, é óbvio, que aquele grupo de pessoas vazias com as quais lido diariamente, e que não faz a menor questão de trocar meia dúzia de palavras comigo, não enxerga nada além daquela roupinha arrumadinha, daquele cabelo sempre impecável, das unhas feitas e do free pass para as melhores baladas da cidade.
Hoje em dia, apertei a tecla do foda-se para isso. Quem tiver o real interesse, terá a chance de conhecer quem sou. Para isso, largue a porra da coluna social e senta aqui. Fale do que é do que pensa. Assim, na dura, na real. Não precisa pintar um mundo cor de rosa que nós sabemos que não existe. Sendo assim, pode entrar. Aqui não é preciso salto alto. O traje? Fica a seu critério. Eu estarei de chinelinho, jeans e camiseta.
A princesinha aqui não liga para quem tem mais grana, não faz a MENOR questão de ter o corpo perfeito. Come besteira pra cacete (OPS!). Não faz questão de comprar as roupas caras da moda e, acreditem - e pasmem - não se sente parte dessa roda de desocupados que só se incomodam com o nariz alheio, com a barriga alheia, com os amores e desamores alheios.
O "CÊRUMANO" é um bicho complicado, complexo. Não se resume às meias verdades publicadas nas páginas sensacionalistas dos jornais e revistas. Não são só os personagens surreais dos contos de fada das novelas. Não são só o "tuntz tuntz" das baladas. Nem os contos de fadas reais, vividos pelos artistas, seguidos no twitter e noticiados por todo o mundo.
Chega!
Estenda a mão ao próximo. Fale do que você sente. Pense. Leia. Ria. Chore. Se preocupe menos com o que pensam de você. Se preocupe mais em ser alguém que agrade a si mesmo. Grite, quando necessário. Esmurre um travesseiro. Faça alguém feliz. Reflita sobre o que ouve, lê e vê. Tire suas próprias conclusões. Seja fiel a você. E a quem você ama. Ame amigos, parentes. Ame alguém. Extravase. Se apegue ao sentir. Absorva energias boas. Descarte as ruins. Tenha amigos. Precise deles, nem que seja para dar colo. Dê seu colo também. Ofereça o seu ombro. Seque as lágrimas de alguém e deixe que sequem as suas. Estude. Aprenda sempre. Reconheça erros. Se arrependa de coração. Peça perdão.Tenha fé - em algo, alguém e em você. Ouça boa música. Dance até cansar, de vez em quando. Surpreenda e se permita ser surpreendido. Confie em alguém. Mas, sobretudo, confie em você. Pratique o desapego. E o apego também. Sinta com intensidade. Se permita. Devaneie. Durma com a alma limpa. Trabalhe muito. Cuide de si. Cuide de outros. Seja cuidado. Ame, com força e determinação.. A si e a quem te interessar...


Chega de pensar e agir pelos outros.
Seja você! Essa é uma receita legal para evitar a fadiga, o estresse e a hipertensão.
De acordo com o Ministro da Saúde, sexo também é bom.
Fica a dica! ;)