segunda-feira, março 23, 2009

Estado civil: FELIZ


Estou namorando
Isso mesmo... N A M O R A N D O
Minha mãe, considera isso o início do início de qualquer tipo de relação. Considera que você só conhece uma pessoa depois de algum tempo de relação.
Ok, até aí, tudo bem.
Mas, e onde está "o começo da relação"? Por que, quando minha mãe começou o namoro dela com meu pai, existia a convenção social de que o homem só poderia avançar em conversas e carícias com uma mulher quando houvesse um relacionamento entre eles. E, a etapa inicial desse relacionamento era o namoro.
Ao menos minha mãe sabia quando era o início...

Atualmente, o tempo é importante?
Em uma sociedade em que é normal beijar na boca de completos desconhecidos e transar com o cara na noite em que o conhece, o que determina envolvimento?
Aliás, existe alguma convenção que determine que o casal está namorando a partir do tempo em que estão juntos ou de que ponto a relação atingiu?
Como um casal descobre que está comprometido?

Uma amiga levava a vida numa boa. Apesar de se apegar ocasionalmente, não acreditava que fosse se apaixonar tão fácil. Na verdade, ela nem queria que isso acontecesse, já que pensava em se mudar. E eis que ao ingressar numa relação em que não imaginava póssível um compromisso maior que agendar uma saída pós-trabalho, ela conhece um cara que a faz pensar no dia seguinte. O oposto da personalidade dela e tão tímido que, após meses de convivência como ficantes, ela se deparou com uma situação nova: a vontade de se sentir comprometida. Não pensou duas vezes e pediu o rapaz em namoro.
Eu, indecisa entre a esperança de reatar com um ex que foi morar longe e a possibilidade de fisgar um gatinho mais perto fisicamente, definia o meu estado civil como "pseudo-solteira-convicta". Eis que surge alguém que me faz ter vontade de viver uma paixão e luta com toda a minha convicção de um estado civil de eterna solteirice. Após um bom tempo de relação, em que eu percebi que ele combinava comigo em todos os aspectos, me peguei pensando em porque não o tinha como namorado e, principalmente, o que faltava para isso? Qual era a diferença entre a perfeita relação que eu estava tendo, entre muita conversa, muita pele, muita química e muito carinho e cumplicidade, de uma relação estável?

Faltava a denominação. O "namoro", enquanto estado civil.
Por um lado, vivemos tempos em que os homens estão confusos a respeito do que é, "convencionalmente falando", obrigação deles numa relação. Os homens não sabem mais se abrem portas, puxam cadeiras, pagam contas ou não... Muitos homens simplesmente não sabem o que fazer.
Por outro lado, vivemos a era de pseudofeminismo. Apesar de querer direitos iguais no desenvolvimento profissional, financeiro e, porque não dizer, sexual, a maioria das mulheres também vivem a confusão do setor afetivo. Espero ou não ele ligar? Dou ou não o primeiro passo? Fico com ele na primeira noite? Devo dormir com ele na casa dele? Essas são algumas perguntas que incendeiam a cabeça de muitas mulheres pelo "mundo moderno".

No entanto, passado algum tempo do início da relação e adquiridas confiança e cumplicidade, uma outra pergunta ronda a cabeça de mulheres... E DE HOMENS: Eu estou namorando?

Elas:

- Venci a timidez e pedi o garoto com quem saia a 3 meses em namoro. Ele aceitou e se revelou ainda mais tímido que eu.
- Eu não sei o que fazer. Tentei puxar essa conversa com um cara com quem saia sempre... e ele disse que eu estava confundindo as coisas. Só que eu disse que já estava envolvida com ele e que, para não me machucar mais, eu iria abrir mão de vê-lo. Passei uns 3 meses solteira e, quando eu começo a sair com outro cara, ele volta, diz que estava errado e que o compromisso era besteira, que ele queria me ter de volta a qualquer custo.
- Eu não vou pedir a um cara pra sair comigo NUNCA. Tenho menos coragem ainda para puxar conversa sobre compromisso com um cara com quem estou saindo. Não sei como agir.

Eles:

- Eu não sei quando eu estou namorando. Já aconteceu de estar com uma mulher e ela colocar "namorando" no orkut, sem me avisar. Me disse que pensou que a gente estava namorando, pois a gente já saía há 2 meses. Mas, eu me considerava solteiro, tanto é que estava paquerando uma outra pessoa.
- Eu acho que uma conversa a dois é o melhor. É mesmo complicado decidir se estamos namorando e aquela coisa de pedir em namoro já era. Ninguém mais faz isso. Os homens temem receber um não como resposta, já que muitas mulheres não querem compromisso. As mulheres acham que é obrigação do homem fazer isso.
- Eu aguardo um sinal dela. Só que essa relação é complicada.

Após uma conversa com o meu "caso indefinido" sobre o pseudofeminismo e a moderna relação a dois, eu disse que só consideraria namorado aquele que me pedisse em namoro. Brincadeiras a parte, acho que a mulher moderna já encontra espaço numa relação para falar de suas vontades, de seus desejos. Os homens, por sua vez, já aprenderam a respeitar mais esse comportamento feminino. Na minha opinião, cabe a mulher dar um sinal para que haja uma conversa clara e objetiva sobre o assunto. Aquele clichê de que é bom pressionar um pouco ou algo parecido já era.





Na dúvida... deixe rolar, desde que isso signifique ficar em paz com seu coração. SEMPRE

sexta-feira, março 20, 2009

O sorriso do meu amor...

Pois é gente! Estou apaixonada!
Sabe aquela vontade doida de estar perto, de colocar no bolso e levar pra casa, de ver e ouvir a cada segundo?
Sabe aquele arrepio quando sente a presença?
Sabe quando o coração bate lento e acelerado ao mesmo tempo?
É...

Ele me ganhou!