quinta-feira, agosto 26, 2010

Divagações de fim de noite...

Dance...
Dance comigo.
Cola seu rosto no meu e finja que o tempo não existe.
Pega na minha mão e vem.
Consegue ouvir meu coração?
Eu consigo até ouvir sua respiração.
Sonho com sua voz no meu ouvido, você respirando baixinho, a voz ofegante e trêmula.
Mais lento!
Dance como se o mundo fosse acabar amanhã, mas, só amanhã.
Hoje a noite é nossa.
Só dance...
Quero sentir seu corpo colado no meu.
Vamos dançar até que nossos movimentos sejam um só.
Até que eu consiga fazer parte de todo o seu desejo. Seu pensamento não me pertence, e quero que seja assim.
Mas, seu desejo, ahhhh, seu desejo.
Quero todo para mim como se hoje só eu existisse.
Feche os olhos. Esqueça de todo o resto do mundo.
Não importa a música. Não importa o público.
Só dance...
(...)

É...
Quero um pouco mais de romantismo na minha vida.

Sobre tantas coisas...

"Revivendo fantasias, superando frustrações..."

Sou impulsiva, sou canceriana, sou sentimento. E sou palavras. Ahhhh, como sou de palavras. Às vezes falo bem mais do que deveria, muito mais do que gostaria. Então, me apego sempre na permissão do coração porque ele torna tudo possível. E o que a gente faz com o arrependimento? Bota no bolso, leva e coleciona?

Sei lá.. Só sei que não consigo conviver com a dúvida do "poderia ter sido". Quer saber? Já aprendi a me consertar, a pegar o coração e remendar. Já aprendi a simplesmente me levantar. E me permito errar. E me permito viver. Mas, aprendo com meus erros. E se não me faz bem, não dou espaço. Sei até onde eu posso ir porque sei o tempo que levei para levantar a cada vez.

Não consigo sentir pelos outros, viver pelos outros, decidir pelos outros. As escolhas das nossas atitudes são sempre tão pesadas. E quem arca com o preço somos nós. Só nós. Mal sei o que eu penso e o que eu quero. Mas, sei o que eu não quero. Sei sim. Já vivi o suficiente para aprender a dizer não. A não querer e a não viver, quando não me é conveniente e por maior que seja a tentação.

Aprendi a ser um pouco egoísta com o tempo. Sabe? Respeitar mais a mim e me poupar de certas dores. Não estou falando de não viver. Mas, de saber viver. Certo que, saber, de verdade, ninguém sabe. A gente passa a vida inteira colecionando frustrações. No fim da vida, o coração tá um remendo só. Mas, se não fosse assim, não tería sido uma vida. Teria sido uma janela, por onde a gente viu o mundo passar e não fez nada. Essa coisa toda é muito complicada.

Vivendo e aprendendo...

quarta-feira, agosto 04, 2010

Devaneios de fim de noite...

"Boca pra te provar
Noites pra te perder
Mapas pra te encontrar..."


Fim de noite. Copo cheio, Corpo cheio. Coração pulsando, sem ritmo, sem rumo, com pressa, com sede de vigor. Nessa eterna busca por uma companhia, a sempre incerta neutralidade na busca toma conta, se faz presente. Eu sei o que quero de alguém? Será que sei? "Não. Não tenho um tipo definido..."

Que piegas! Que mentira! A gente pode não saber o que quer. Mas, o que a gente não quer, a gente sabe. E não adianta procurar num outro a personificação de todos os seus desejos. Ahhh, a frustração é cruel. Fatídica e crua. Sólida. Amarga. Não. Não adianta procurar o príncipe encantado, aquele que reúne todos as qualidades que um homem possa ter de mais perfeitas. Isso é de uma injustiça sem tamanho.
Não transfira pro outro a responsabilidade pela sua felicidade. Isso é injusto. Com o outro e com você. Aprenda a beleza do amor por si. Invista em você. Goste de você. Use todo esse sentimento que aguarda por um destinatário em seu favor. Difícil? Não. Basta querer.
Sempre disse que as pessoas se apaixonam por outras não por ter nas suas qualidades algo de imprescindível, de incrível. Acho que as pessoas se aproximam de outras pelo grau de tolerância que tem aos seus defeitos. Tolerância, nesses casos, fala mais alto que o encantamento. Na verdade, o prazo de validade é diferente.
Só abra as portas e deixe alguém entrar. Essa receita de bolo que ensinam nas revistas femininas e que prometem um amor em 7 dias não funciona. Relacionamento é vida. Leva tempo pra acontecer, pra se solidificar. Pode nem acontecer mas, e daí? Vai deixar de se sentir viva por isso?
Sou independente e dizem que isso assusta. Sou alta, isso também assusta. Sou comunicativa e isso também assusta. Sou conhecida e isso também assusta. Sou bonita e, pra variar, isso assusta...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, já sei.

Preciso de um homem corajoso! ;)

segunda-feira, agosto 02, 2010

A arte de dividir o EU

Posso não saber muita coisa. Posso não ter certeza do que quero. Mas, sei o que não quero. Sei o que não devo. Sei o que não posso. E também sei quais as regras nesse jogo da vida que eu vou quebrar.
Sempre quebrei várias, já vivi de maneira desregrada e aprendi, a duras penas, a arte de recomeçar. E eu acho isso de uma grandeza absurda. Algo acontece, alguém te incentiva, a maturidade bate a porta ou simplesmente um estalo acontece: Preciso mudar! E aí a gente enche o pulmão de forças, levanta as mangas da camisa, se prepara pra suar e... se mexe.
É, isso mesmo, se mexe. De nada adianta querer que a vida se desenhe na nossa frente. Caso a gente não tome a iniciativa, as coisas não vão acontecer. Ou, se acontecerem, é bem capaz de não ser "bem assim" como a gente imaginava. Acho mesmo que esse tal de destino a gente que escreve. Sempre digo: "a vida é feita de escolhas", "cada escolha uma renúncia".
Há tempos resolvi recomeçar. No fundo do meu poço tinha uma mola e eu pulei o mais alto que pude. Dei uma virada impressionante na minha vida. E o mais gostoso disso tudo é que eu me sinto na obrigação de dividir o que de importante eu tenho aprendido com essa loucura que se chama vida e com quem eu encontro pelos cruzamentos, pelas ruas. Eu posso não ter vivido tudo ainda. Mas, aprendi que devemos SIM aprender com os erros dos outros (e se eu tivesse levado esse conselho da mamãe a sério eu teria evitado muitas coisas ruins). Mas, Ô cabecinha dura, só aprende na marra. Mas eu insisto em tentar fazer com que outros aprendam com o que eu errei. Tenho em mim essa característica: Sou superprotetora, sou leoa, sou fera.. Gosto de cuidar. É de mim isso. E de tanto apanhar na vida, aprendi a ser desconfiada. E queria tanto que os meus próximos aprendessem isso comigo...
Mas, cada um faz da sua vida o que quer, aprende o que quer, ouve o que quer.
Mas, eu divido.. Ahhhhhh, eu divido.
Pegue a parte que te cabe e seja feliz. Do seu jeito, aprendendo como quiser, agindo como quiser, fazendo o que quiser e lembrando sempre que a gente colhe o que planta, independente do que seja.
E continuo tendo como objetivo a busca pela felicidade.
Acho que a gente nasceu sim pra ser feliz. Essa busca pela felicidade é obrigatória.
E, quer saber? Faz a vida mais bonita, dá sentido, dá ânimo, dá fôlego pra gente seguir em frente quando tudo parece pesar...